terça-feira, 8 de setembro de 2009

Avaliação

A revista Nova Escola do mês de agosto tratou de um assunto que será muito importante neste semestre: a avaliação. A tão criticada prova usada para avaliar é mostrada na reportagem que, de forma adequada, pode sim e deve ser instrumento de avaliação, como diz na revista por Amanda Polato. Avaliar é a parte mais difícil da profissão do educador, pois consiste em verificar se houve aprendizagem e qual o nível que isto ocorreu, por isso, esta questão é tão comentada e delicada. É importante encontrar o melhor método para avaliar nossos alunos, pois sabemos que precisamos avaliar diariamente não apenas com o papel que nosso aluno entrega, com respostas copiadas de um texto. Acredito que os exercícios em sala de aula já auxiliam muito na avaliação do aluno, quando são dasafiadores, fazendo com que a turma reflita para chegar a uma resposta.

Educação de Jovens e Adultos - EJA

O conceito de Educação de Jovens e Adultos, segundo o site Wikipédia trata-se de que é um segmento da rede pública destinada à pessoas jovens e adultas que não tiveram a oportunidade de concluir o ensino médio. Mas não apenas oferecido pela rede pública, como também pela rede privada. Mesmo tendo pouca experiência com a EJA, durante um ano letivo tive o prazer de trocar aprendizagens com três turmas da rede municipal de Viamão, onde pude perceber como é difícil, para alguns, seguir com a decisão de retomar os estudos e “agüentar” estudar depois de um dia longo de trabalho – sei que isto é comum, mas para quem ficou tanto tempo sem estudar, acaba desacostumando. Principalmente na questão que se trata de objetivos pessoais, assim como encontramos na EJA pessoas que querem retomar e concluir sua educação escolar, encontramos aqueles alunos que incomodam no diurno e são mandados para a noite, onde ficam mais soltos ainda. Para quem quer estudar, colegas assim tornam-se um desafio... Gostaria de ter a oportunidade de trabalhar com a alfabetização de adultos, tenho esta curiosidade de conviver com a vontade de aprender a ler que uma pessoa tão cheia de experiências e letrada – como vimos em Alfabetização e Linguagem – traz para a sala de aula. Na aula presencial, o professor Helvécio citou uma frase de Paulo Freire que me fez pensar bastante sobre o mundo de um adulto que não sabe ler: “É preciso ler o mundo, pra depois ler a palavra”, será que para os adultos é mais fácil aprender a ler?

sábado, 6 de junho de 2009

Os desenhos animados

Muitas crianças(e alguns adultos também)adoram ver desenhos animados, isto é fato. O desenho cria uma realidade que mexe com a imaginação, dando a sensação de ser capaz de fazer o mesmo que aquele personagem consegue fazer. Neste semestre, junto com as colegas de grupo, está sendo interessante refletir sobre a influência que o desenho animado exerce sobre as crianças. Entre tantas descobertas, passei a observar o comportamento da minha filha que tem 2 anos e 9 meses, refletindo sobre a influência que ela está adquirindo e não é difícil de perceber: ela repete palavras e coreografias que vê nos desenhos que ela gosta como a Barbie, por exemplo. Mesmo sabendo que nós como pais costumamos aproveitar o fascínio pelo desenho animado que lhes prende em frente da TV, para cumprir com nossos afazeres, temos que observar o que se passa nestes desenhos. Acredito que enquanto ela estiver assimilando boas maneiras, dança, linguagem, etc nos desenhos que assiste, não há problema em deixá-la assistir, mas procuro dosar para que ela não deixe de brincar para apenas ficar olhando televisão.

O preconceito ainda existe...

Certas vezes ouço cobranças de algumas famílias, para mim ou colegas, por não olhar caderno de seu filho, ou que a professora tenha que dar conta de um material que este tenha perdido e fico pensando: seria bom se as pessoas reconhecessem de que não é fácil ter olhos para 30 alunos, sendo que cada um tem uma necessidade e alguns têm essas necessidades de forma especial. Temos que proporcionar atividades variadas e de acordo com o nível da criança deficiente, mas como a colega Andréia comentou no 2º fórum da interdisciplina EPNE: nos falta muitos recursos e é muito comum o sentimento de que podíamos ter feito mais por ele. Incrível como estamos sempre pesando em uma balança nosso trabalho e quando temos um ou mais alunos com certa deficiência, temos que partir para as mudanças, nenhum ano é igual ao outro, portanto, não podemos usar das mesmas atividades e querer os mesmos objetivos para alunos, pois eles também são diferentes. No depoimento da Mauren, neste mesmo fórum, me chamou a atenção quando ela comentou sobre o preconceito com crianças com deficiências físicas,então lembrei-me de algo que aconteceu comigo: minha filha não possui nenhuma deficiência, porém, um dia desses, ela teve uma alergia que inchou muito seu olho e ficou parecendo, para quem não a conhece, que ela havia nascido “sem o olho”, foi então que percebi ao levá-la ao consultório como as pessoas olham, sentem pena daquela menina que “não podia enxergar”. E diante deste fato, confirmei a ideia que sempre defendi de que o preconceito está entre os adultos, pois as crianças, muitas vezes nem dão importância diante de uma pessoa “diferente”.

domingo, 3 de maio de 2009

Adaptações para pessoas com neces. especiais

O vídeo proposto na Interdisciplina de Educ. de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais mostra o que as pessoas que necessitam de cadeiras de roda ou que tenham outras necessidades enfrentam no dia a dia. Através deste vídeo foi possível perceber o quanto é difícil para eles adaptarem-se à situações do cotidiano, sendo que o necessário é haver mudanças e adaptações para estas pessoas. Quando vi a cena do rapaz na biblioteca, o que pude sentir foi um isolamento, sem opções de passar o tempo, acabam ficando sem ter o que fazer por não haver recursos próprios em vários lugares e, acredito, que quando encontra-se um material apropriado para cegos que este tenha um custo bem alto, dificultando a aquisição. Os olhares daquelas pessoas do vídeo representaram bem como os cadeirantes e demais ficam perdidos em meio do caos diário das cidades. Seria muito bom se todas as ruas das cidades possuíssem adaptações para pessoas com necessidades especiais, permitindo que circulassem pelas ruas com mais segurança, mas para isso, precisamos de uma política que pense nestas pessoas e implante projetos para que este sonho torne-se realidade.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Etnias

Assim como muitas colegas comentaram em trocas de mensagens, tive dúvida quanto à atividade do mosaico/painel, pois primeiramente não havia ficado bem claro, mas coletando idéias entre as colegas, consegui encaixar esta proposta nas aulas que estão em andamento. Nos conteúdos de 5º ano (4ª série) consta os estudos sobre o Rio Grande do Sul, como já havíamos trabalhado em sala de aula a localização do nosso estado, achei que seria possível unir o assunto etnias à povoação do Rio Grande do Sul. Os alunos pesquisaram em casa a origem de suas famílias e apresentei um texto com a história da vinda dos açorianos, dos negros, alemães e italianos, observamos também as heranças culturais que temos destes povos e que elas estão misturadas no dia a dia. Percebi, através de seus comentários sobre o trabalho, que acharam interessante descobrir coisas como a origem da linguiça, do vinho e até do samba, assim como observar as suas características.

domingo, 5 de abril de 2009

A inclusão nas escolas

A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais cresce a cada dia nas escolas de ensino regular. Nesta última semana, em meio a nossa discussão na aula sobre este assunto, ouvi a conhecida frase: "Uma andorinha só, não faz verão". Mesmo sendo bastante conhecida, nunca tinha associado ela ao trabalho com inclusão. Entendo que esta frase tenha sido colocada para que possamos refletir e perceber a importância de que todos se envolvam no processo de inclusão de uma pessoa com necessidades educativas especiais na escola, inclusive auxiliando com estratégias e conhecendo bem o caso, pois assim torna-se mais fácil até mesmo se esta pessoa passar a fazer parte de sua turma no ano seguinte. Acredito que o mais importante na aprendizagem de uma pessoa com necessidades especiais seja a orientação do professor, é preciso que tenhamos um "Norte" para poder guiar o caminho deste aluno, saber onde queremos que ele chegue, respeitando suas diferenças.

domingo, 29 de março de 2009

Olhando-se no espelho

Como parece fácil descrever nossa imagem ou até mesmo citar as coisas que gostaríamos de modificar em nosso corpo ou rosto, mas como é difícil buscar traços de família em nós mesmos - como fizemos na aula de quarta-feira passada (dia 25) quando paramos para pensar que temos tal cor de cabelo, olhos ou pele é porque temos uma ancestralidade. A importância de conhecer a origem de nossa família é justamente saber de onde viemos, de quê somos feitos e que cultura herdamos em nossa genética apesar dessa mistura que existe hoje em dia. Acredito que todas as pessoas tenham essa curiosidade, principalmente quando criança e queremos saber de onde nascemos e em seguida, porque nosso nome é assim, quem o escolheu e assim por diante. Muito mais fácil é observar alguém e dizer o que vê. A próxima etapa será selecionar fotos que mostrem essa nossa ancestralidade, creio que encontrarei a resposta para a pergunta: com quem pareço?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

PPA

Dando uma passeada por nosso projeto de aprendizagem, encontrei um comentário da profesora Nádie que quando havia olhado da primeira vez, não pude seguir sua dica, mas acredito que nunca é tarde. Visitei a página do programa Mais Você e vi a matéria sobre as panelinha de lata, realmente é uma forma talentosa de transformar um objeto que vai parar no lixo, em um artesanato e uma fonte de renda. Conforme a proposta da professora de reflexão, acredito que a artesã faz lixo virar arte, pois ela retirou algo que alguém julgou ser lixo para usar seu talento, porém ela não fez reciclagem e sim, ela reaproveitou aquele material. Provavelmente, os restos do alumínio que ela não utilizará, será encaminhado para o processo de reciclagem. Não podemos julgar se as pessoas desconhecem as diferenças entre os termos lixo/ reciclagem/ reaproveitamento - são importantes, porém, o mais importante é que pessoas como a Hermelinda encontrem soluções para ajudar o meio ambiente.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Separação do lixo

Durante os meses de janeiro e fevereiro, juntamente com o colega Artur, iniciei um novo projeto de aprendizagem com o tema reciclagem. Este tema vem cercando nossa realidade a cada dia, devido todos os acontecimentos que nos fazem refletir sobre a preservação ambiental. Então, surge a dúvida: Qual o papel da escola na construção da cidadania? / Reciclagem constrói cidadania? Desde o início defendi que é preciso construir o conceito de cidadão para poder incentivar o aluno da importância de separar o lixo, de buscar alternativas para que os materiais não tenham o mesmo destino. Um bom cidadão é aquele que se preocupa com o meio em que vive, além de lutar por seus direitos, portanto, quando se pensa em reciclagem ou reaproveitamento do lixo, se está construindo um hábito, exercendo sua cidadania. No meu bairro não existe coleta seletiva, mas mesmo assim, não deixo de separar o lixo. Como na escola onde trabalho temos o espaço para lixo reciclável, busco incentivar meus alunos com meus atos: levo de casa meu lixo separado para juntar com o lixo da comunidade. Se temos que dar o exemplo, este é um que espero muito que contribua para a formação de meus alunos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Reciclagem na escola

Atualmente, muitos professores estão com olhares voltados para a preservação do meio ambiente, já que é um assunto que aparece todos os dias em jornais e revistas. Mas é preciso que a consciência de preservação deixe de ser apenas assunto e se torne prática. Em sala de aula, precisamos orientar nossos alunos para que construam o hábito de separar o lixo e que tenham persistência, mesmo quando alguém lhes diga: "mas aqui não temos coleta seletiva". Cada pessoa deve ter a consciência de que, mesmo não existindo um setor destinado a cuidar do lixo, existem pessoas que vivem dele, e que as crianças também podem obter uma fonte de renda para a família através dos artesanatos feitos com materiais reciclados. Visitei uma site sobre artesanatos com papéis e achei ótimas idéias para confeccionar, até mesmo em sala de aula. Vale apena visitar: Sonho lilás - dicas de artesanatos